Estigmas:
Mais conhecida como marcas e feridas que surgem no corpo de determinadas pessoas, sem qualquer razão aparente e de forma ainda desconhecida pela ciência.
O surgimento dos estigmas esteve, durante muito tempo, ligado a casos de natureza religiosa, especialmente com o surgimento no corpo das pessoas dos estigmas recebidos por Cristo no momento da crucificação.
Alguns autores, entendem que a denominação "estigmas" só pode ser aplicada às feridas que surgem exatamente nos quatro locais onde, segundo a Bíblia, Cristo foi ferido. Existem numerosos relatos de religiosos ou de pessoas de enorme fé na religião cristã que apresentaram os sinais das ferias, fenômeno que continua a ocorrer ainda hoje.
Experiências com médiuns famosos mostraram que eles são capazes de criar marcas no seus corpos, alguns até mesmo conscientemente, a pedido até mesmo conscientemente, a pedido dos observadores.
Existem registros de casos de estigmatização que se deram acompanhados do fenômeno da levitação. Os estados alterados da mente capazes de provocar semelhantes lesões podem perfeitamente ser provocados por histeria religiosa ou pelo estado de êxtase. Desse modo, não e por acaso que as regiões em que as lesões aparecem combinam com as regiões do corpo em que Cristo foi ferido, mas devido a um processo inconsciente despertado pela própria pessoa.
Nos médiuns este processo mental pode ser, de alguma forma, controlado, as marcas podem surgir em qualquer local. Sabe-se de pessoas que formaram palavras na própria pele, como se tivessem sido riscadas com algum objeto cortante, para logo em seguida desaparecer. Lembrando que o mecanismo possivelmente mental ou psíquico que torna possível este tipo de acontecimento, ainda e desconhecido.
Padre Pio |
Um dos primeiros casos conhecidos foi o de Francisco de Assis (1182-1226) e vários casos foram registrados dês de então, mas o mais famoso do século XX foi o Padre Pio (1898-1968), que apresentou estigmas desde os 23 anos até a sua morte, quase cinquenta anos depois. O padre também podia projetar sua imagem, ou duplica-la, em locais distantes, no fenômeno conhecido como bilocação.
Outra famosa estigmatizada do século XX, Therèse Neumann (1898-1962) sangrava muito com as ferias e chegava a sangrar pelos olhos, além do que se dizia que era capaz de sobreviver por meses se alimentando apenas com hóstias.
Em tempo mais recentes é Giorgio Bongiovanni, que afirma que seus estigmas começavam a se manifestar durante uma peregrinação e a Fátima de Portugal, 1898.
Segundo o Dr. Tédio Harrison uma das maiores autoridades mundiais sobre o assunto, desde São Francisco ocorreram cerca de quatrocentos casos de estigmatização e foi um fenômeno inicialmente restrito à Europa, e em particular a Itália, expandindo-se ao resto do mundo a medida que o catolicismo também se espalhava. Ele diz também que nem sempre as feridas sagram, na verdade podem ser bem superficiais como pertuberâncias ou esfolados na pele.
O Dr. Harrison é conhecido por ser bastante cético com relação ao fenômeno, afirmando jamais ter encontrado evidências de que se trata de um fenômeno espontâneo. Mesmo com relação ao Padre Pio, ele entende que poderia ser bem possível que ele mesmo tenha causado as lesões, mantenedoras abertas artificialmente, uma vez que, ao final de sua vida, quando estava desabilitado, as feridas se recuperaram e por ocasião de sua morte, elas não mais existiam.
Therèse Neumann |
Causa espanto também que, antes do Sudário de Turim ter sido exibido, acreditava-se que as feridas escritas em Cristo teriam ocorrido em suas mãos, e os estigmatizados apresentam ferimentos nas mãos. Depois verificou-se que elas teriam ocorrido nos pulsos, e começaram a surgir estigmatizados com ferimentos nos pulsos. Da mesma forma, o Novo Testemento não diz em que lado do corpo de Jesus foi ferido, e os estigmatizados apresentam feridas tanto no lado esquerdo quanto no direito.
Fontes: Wikipedia.org, Google Imagens e Livro Dicionário do Mundo Misterioso, com estudos do Jornalista Gilberto Shoereder que também e editor chefe da revista sexto sentido, que a mais de 25 anos vem realizando pesquisas sobre ficção cientifica, ufologia, esoterismo, ocultismo, religião, universos e dimensões paralelas.
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