A verdadeira história do filme se trata sobre um garoto chamado Robbie Manheim ou Roland Doe, (pois a igreja catolica veio a mudar seu nome após os eventos) e não de uma garota.
Com 13 anos, viveu na cidade de Cottage, em Maryland, nos Estados Unidos ao lado de seu tia Harret e seus pais.
Harret era espírita e apresentou para o menino a famosa tábua Ouija, para que ele pudesse se comunicar com os mortos.
Em 1948 sua tia veio a falecer. O menino ficou muito mal e tentou entrar em contato diversas vezes com ela através da tábua Ouija. Dias depois, os pais do menino começaram a ouvir barulhos estranhos durante a noite como passos no sótão, ruídos de assoalhos, arranhões, etc. Os eventos começariam a ficar mais bizarros quando Robbie, que já apresentava comportamento estranho, passou a mexer móveis com a força do pensamento, além de ter destruído um vaso de água benta que estava em sua cabiceira, mesmo estando completamente amarrado.
Foi então que a família em completo desespero, resolveu ir atrás de um pastor luterano, Luther Miles Schulze, que posteriormente chamou médicos, psiquiatras e psicólogos para avaliar o comportamento do menino. Ninguém obteve uma resposta.
Em 17 de fevereiro de 1949, Schulze levou Robbie para dormir em seu dormitório e o colocou ao seu lado na cama, amarrado. Durante a noite, o reverendo relatou que, enquanto dormia, os móveis e cobertores mudaram de lugar, além de estranhas rachaduras terem aparecido em torno do prédio. Uma pesada cadeira de aço também foi arremessada contra a parede pelo garoto, que milagrosamente teria se livrado das amarras. Schulze acreditou então que o menino estava possuído e resolveu chamar o padre católico romano Edward Hughes. Na primeira sessão, o menino fez um ferimento grave no padre e o ritual teve que ser interrompido.
Quando Robbie foi para casa descansar, seus pais notaram que em seu corpo havia cortes em sua própria pele contendo palavras, como inferno e Satan.
A família pegou um trem até St. Louis para encontrar o padre Raymond J. Bishop e o reverendo William S. Bowdern da Igreja Católica que assumiram o caso. Eles percebram que o garoto tinha aversão a elementos sagrados, como água benta, bíblia e crucifixos.
Após pedir permissão para realizar novos rituais, o padre Walter Halloran, começou o exorcismo na ala psiquíatrica do hospital da Universidade de St. Louis. Nas 30 sessões diárias, Halloran chegou a quebrar o nariz, dada a força descomunal que ele dizia que Robbie tinha enquanto estaria em estado de possessão.
Em 18 de abril de 1949 no final da ultima sessão, Robbie teria despertado dizendo que não se lembrava de nada. A família mudou de casa e afirma que o garoto não foi mais atormentado.
Em 20 de agosto, o ‘The Washington Post’ publicou um enorme relato do caso, citando agora os nomes dos padres envolvidos no exorcismo. Segundo eles, durante o ritual, Robbie gritava como “um carneiro sendo abatido” e só falava em latim.
Segundo o livro Aleister Crowley e o Tabuleiro Ouija de J. Edward Cornelius. O tabuleiro Ouija estava envolvido no acontecimento original que possibilitou a uma entidade (mais precisamente um elemental) transitar entre os planos e possuir o menino.
Fontes: Wikipédia.org, Aleister Crowley e o Tabuleiro Ouija de Edward Cornelius e Google Imagens.
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